Ao contrário do que muitos pensam, a estetização de faróis não é uma prática segura e legal.

Você já fez algum procedimento estético nos faróis do seu carro? Muito cuidado, pois esses procedimentos infringem a legislação por alterar características e comprometer desempenho.

A estetização de faróis e lanternas, ramo comum dos segmentos de manutenção e reparação, costuma oferecer serviços de personalização destes dispositivos luminosos. De modo geral, estes serviços são procurados pelo potencial de renovação visual do automóvel. No entanto, desde 2017, mediante a Resolução 667 do CONTRAN, estão proibidos os procedimentos comuns à estetização de faróis e lanternas, como aplicação de pintura, adesivo, película ou qualquer outro tipo de material não previsto originalmente pelo fabricante, assim como recuperação das lentes com raspagem e polimento que retira o envernizamento que lhe servia de proteção. Lâmpadas de potência ou tecnologia diversas da original também não podem ser utilizadas.

O desempenho de faróis e lanternas é fruto de desenvolvimento num longo processo de engenharia, no qual ferramentas computacionais e requisitos normativos configuram cada aspecto do produto.

Lembramos também que práticas comuns à estetização, como a desmontagem para inserção de LED ou pintura, costumam fragilizar a estrutura do produto à entrada de água, propiciam a soltura e a degradação de componentes internos, enfim, impactam no desempenho e reduzem a vida útil.

A recomendação da G Multi Shop é preservar as características originais do seu farol, pois além de garantir a segurança, também minimiza os impactos no bolso, por multas e/ou perda precoce de faróis e lanternas que, fragilizados pela estetização, duram menos.

FONTE: Arteb